terça-feira, 14 de julho de 2015

Hormônio da pílula anticoncepcional diminui chance de câncer de mama, dizem cientistas

Pacientes que sofrem com câncer de mama podem se beneficiar de hormônio que está na fórmula da pílula anticoncepcional, a progesterona. De acordo com um estudo publicado na revista Nature, o hormônio pode conter o crescimento de tumores. As informações são do site DailyMail.

Há muito tempo, os pesquisadores estudam os efeitos da progesterona nos tumores, já que parte das pacientes, cujos tumores continham receptores do hormônio, tiveram melhores resultados no combate à doença.



O estudo mostrou como o receptor da progesterona “conversa” com outros receptores sensíveis ao estrogênio, que “abastecem” o câncer de mama. Isso funciona como um freio na habilidade do estrogênio de estimular o crescimento de tumores, explica Jason Carroll, pesquisador do Instituto de Pesquisas do Câncer da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

— Estamos usando a tecnologia para ver o efeito de “corte” que o efeito da progesterona tem no organismo. A pesquisa mostra que é possível adicionar o hormônio aos medicamentos contra o câncer de mama.

Emma Smith, executiva do Instituto de Pesquisa de Câncer no Reino Unido, afirma que o resultado precisa de comprovação, mas que pode ser uma ótima alternativa para o tratamento do câncer de mama.

— Essa descoberta pode ser muito barata para o desenvolvimento de medicamentos contra o câncer. O hormônio é extremamente acessível a todas as mulheres.


Fonte: Portal R7.com

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Câncer de Mama

Como detectar precocemente O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente em todo o mundo, sendo o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Quando diagnosticado precocemente, o prognóstico é relativamente bom. As taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil seguem elevadas, provavelmente porque, quando diagnosticado, já está em estágio avançado. Segundo o INCA, a sobrevida média após cinco anos na população mundial é de 61%. O câncer de mama afeta, principalmente, mulheres com faixa etária acima de 35 anos, sendo relativamente raro antes dessa idade. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam crescimento da incidência da doença tanto em países de primeiro mundo, quanto em países subdesenvolvidos.



Detecção Precoce

As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o autoexame da mama, a mamografia e o exame clínico de mama.
Autoexame das mamas
O autoexame das mamas é uma das estratégias de detecção precoce do câncer de mama, que deve ser feito pela própria mulher, porém, não deve ser visto como uma ação isolada. É preciso realizar outros exames para confirmação do diagnóstico. 





Mamografia

A mamografia é a radiologia da mama, que permite a detecção do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial muito pequenas (de milímetros). O exame é realizado em um aparelho de raio x apropriado chamado de mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens e, dessa forma, uma melhor capacidade de diagnóstico.

Exame Clínico das Mamas (ECM)


O exame clínico das mamas é geralmente realizado por um médico ou enfermeiro treinados, que podem detectar tumores de até um centímetro superficialmente. De acordo com o INCA, o ECM deve ser realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para o Controle do Câncer de Mama.
A doença é, provavelmente, a mais temida pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem. O câncer de mama é considerado raro antes dos 35 anos de idade, mas, a partir dessa idade, sua incidência cresce rápida e progressivamente.